Posso deixar meu gato sozinho quando viajar?

Posso deixar meu gato sozinho quando viajar?

Com toda a correria do século XXI e a quantidade de informações que temos online, é difícil saber se você ou não deixar o seu gato sozinho quando viajar, né? Por mais que muitas pessoas achem que gatos são independentes e que precisam pouco de seus cuidados, eles precisam SIM de muitos cuidados, atenção e de alguém que cuide deles. Quando somos tutores de cachorros é muito comum utilizarmos o serviço de hotelzinho ou deixá-los com algum parente ou amigo. Com gatos a história é completamente diferente, eles odeiam e sofrem muito se saem de casa e se ficam próximos de animais e pessoas desconhecidas.

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Alguns tutores optam por deixar o seu gato sozinho em casa, com água e comida, e outros optam por levar o gato junto nas viagens. Isso geralmente ocorre por falta de conhecimento, não sabem que é perigoso para o animal e não conhecem outras possibilidades. Ou por não confiarem em ninguém para cuidar do seu pet. Não é nada fácil tomar a decisão de deixar o seu bichano em casa sozinho ou arriscar expor ele a uma série de acontecimentos muito estressantes. Pessoas despreparadas para situações de emergência, hoteizinhos que não são o que prometem, o gatinho acabar sendo extraviado no aeroporto ou sofrendo durante a viagem…

Por isso é importante que você tenha certeza na hora de contratar ou pedir alguém para cuidar do seu gato pelo menos uma vez por dia. E, caso prefira levar o gato para viajar com você (seja de avião ou de carro), fique sempre por dentro das exigências de cada companhia aérea ou dos cuidados para pegar estrada com seu gatinho.

Se você for viajar de avião com o seu pet e não sabe o que e nem como levar, a gente pode te ajudar. Temos um artigo aqui no blog que fala justamente sobre isso. “Posso levar meu gato ou cachorro no avião?” pode te ajudar muito nessa hora de embarcar o seu bichano. Quer dar uma conferida? 

Por que NÃO é recomendado deixar o gato sozinho quando viajar?

O seu gato não é muito diferente de uma criança (são nossos filhos também). A criança ODEIA sair de casa (a não ser que seja do interesse dela) e não pode ficar sozinha em casa, por depender de você para diversos cuidados e segurança.

Já foi estabelecido que o melhor ambiente para o gato é, sem dúvida, sua própria casa. Inúmeros estudos e o nosso próprio conhecimento do dia-a-dia nos mostram que os gatos se estressam muito se saem de casa (a não ser um gatinho que foi acostumado desde cedo a isso). Mudar de ambiente gera estresse e muito medo no gatinho. Pode até mesmo deixá-lo doente dependendo da situação e do período que você passar fora. Além de que o gato pode tentar fugir se for levado a um lugar totalmente desconhecido e ”largado” lá.

Por isso, a melhor a opção é deixá-lo em casa. Mas ATENÇÃO: deixá-lo em casa, não quer dizer que você pode deixar o seu gato sozinho quando viajar! É preciso que alguém de confiança (uma Pet Sitter Profissional, por exemplo) vá, diariamente para tomar todos os cuidados que um gato necessita: limpar a caixa de areia, trocar a água e colocar a ração. E também, é super importante que o gato receba atenção, amor e brinque bastante. Afinal ele está com muita saudade dos seus pais e, provavelmente, com tédio.

Se você está saindo de casa para viajar , você realmente precisa procurar uma solução para não deixar o seu gato sozinho em casa. Existem muitas razões pelas quais você não pode deixar seu gato sozinho, seja por um, dois, três dias, não importa. Deixar o gato sozinho quando viajar não é recomendado de jeito nenhum. Muitos tutores acham que os gatos são auto suficientes, realmente, eles são bem mais independentes que os cães, por exemplo. Mas mesmo assim eles precisam de cuidados e atenção, tanto por questões de saúde, quanto pelo seu bem estar e felicidade.

É uma lógica bem simples: quanto mais tempo você ficar longe e menos cuidados o seu gato receber, mais ele ficará estressado, ansioso. E ele pode até parar de comer ou beber água, ficando mais suscetível a apresentar doenças como a lipidose hepática e diversos problemas renais e urinários. Lembre também que gatos se entediam rapidamente se ficar sem estímulos suficientes para mantê-lo ocupado e ativo. Eles podem desenvolver problemas graves de comportamento se deixados sozinhos por muito tempo.

A alimentação é o mais importante!

Gatos precisam de uma rotina bem consistente, então qualquer mudança, por menor que seja, já causará um TREMENDO estresse. Por isso, é importante que você mantenha a rotina do seu gato mais normal e consistente possível. A questão da comida, por exemplo, parece simples. Muitos tutores pensam que simplesmente deixar um monte de ração seca disponível em potes resolve. ERRADO!

Você ja ouviu aquele ditado “olho maior que a barriga”? Pois bem, ao deixar o seu gato sozinho quando viajar, sem ninguém para vigiar e administrar a sua alimentação, ele pode comer tudo de uma vez só e passar fome depois (lembrando que gatos que ficam mais de 24h sem comer têm grandes chances de apresentarem quadros de Lipidose Hepática). Conhecemos várias histórias de pessoas que fizeram isso e, quando voltaram da viagem, o gato estava sem comida há dias.

Alguns gatos preferem comida úmida, que é realmente uma ótima opção para gatos. Por ser úmida, ajuda na hidratação e contém mais proteínas. Mas, a comida úmida precisa ser oferecida em refeições. Não pode ser deixada simplesmente disponível por um tempo maior do que o gato consegue comer. Ela irá estragar, perder a qualidade nutritiva, além de perder as características que mantém a atratividade para o gato.

Com água é a mesma coisa: gatos precisam de água fresca S E M P R E e são bem exigentes quanto a limpeza da sua água. Se o pote de água estiver sujo, muitos gatos simplesmente não irão beber.

Também tem a questão da caixa de areia: gatos AMAM ter suas caixas de areia sempre bem limpas e podem até parar de usar a caixa caso ela esteja muito suja ou não ter sido trocada há uns dias. Cada gato tem seu gosto pela caixa de areia e dependendo do substrato (tipo de areia), é necessário cuidado mais frequente.

E afinal, o que é Lipidose Hepática?

Gatos que não comem o suficiente ou que param de comer completamente (por vários motivos: pode ser por que você está longe, porque ele está deprimido ou ele comeu toda a ração de uma vez só e ficou sem comida), ficam com pouca ou sem proteína para o corpo realizar suas atividades diárias, acabam dependentes de sua reserva de gordura corporal. Isso faz com que o fígado fique sobrecarregado de gordura e, por consequência, resulta em um quadro chamado Lipidose Hepática.

Beleza, entendi, mas afinal, o que é Lipidose Hepática? A Lipidose Hepática felina, popularmente conhecida como síndrome do fígado gordo felino, é uma doença comum entre os gatos que normalmente sofrem privação alimentar ou que passaram por períodos de anorexia (ficam sem comer).

A Lipidose Hepática é uma das piores doenças que atacam os gatos!

A Lipidose Hepática é uma das piores doenças que atacam os gatos!

Os sintomas mais comuns dessa doença são: anorexia, perda de peso, letargia, desidratação, vômito, icterícia (mucosas amareladas), sangramentos nas gengívas e, em certas situações, alterações comportamentais ou sinais neurológicos como salivação excessiva, cegueira, semi-coma ou coma e convulsões.

Existem três tipos de causas para a Lipidose Hepática:

  1. Primária: aparece em períodos de anorexia e/ou estresse nos gatos obesos;
  2. Secundária: não é necessariamente exclusiva de gatos obesos, até os mais magrinhos podem ter a doença. Esse tipo é muito relacionado a gatos anoréticos, a estresse e a alguma doença já existente (pancreatite, diabetes melito, outros distúrbios hepáticos…).
  3. Estresse: proveniente de alteração de ambiente ou remanejamento na casa, entrada de um novo animal, alteração abrupta de alimentação, doenças…

É uma doença muito grave, muitas vezes irreversível (apresenta alta mortalidade). O diagnóstico precoce e tratamento intensivo são extremamente necessários (possível cura de 60% dos casos).

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Deixar o seu gato sozinho quando viajar pode ser, além de um descuido enorme, a chance para ele cair de algum lugar e se machucar feio. Cuide do seu melhor amigo!

 Segurança também é um motivo para não deixar seu gato sozinho quando viajar.

E se o seu gato resolver saltar da estante, tiver uma emergência e não houver ninguém em casa? E se o se o seu gato comeu algo que não devia, como um pedacinho de algum brinquedo ou recheio de sofá? E se o seu gato ficou doente e ninguém estava lá para ajudá-lo? A gente aposta que você não gostaria que seu gato sofresse até você chegar em casa para socorrê-lo. Com uma pet sitter ou um vizinho ou familiar cuidando do seu gato em casa (mesmo que esta última não seja a melhor opção), você terá tranquilidade para curtir o resto da viagem.

Lembre-se que o seu gato, por mais independente que pareça, depende de você. Portanto, é sua responsabilidade mantê-lo seguro, saudável e feliz. Então, que tal optar por fazer o que é melhor para o seu gato?

Se é uma questão de custo, se você não puder gastar com pet sitter ou hotelzinho agora, no mínimo, opte por pedir a um vizinho ou amigo de muita confiança e responsável com horários e cuidados com a alimentação e higiene do seu gato, para que ele vá até a sua casa diariamente para  alimentar o seu gato, fornecer água fresca, limpar seu caixa de areia, e brincar com ele para dar-lhe um pouco de companhia e atenção. E só se ele tiver um gatinho também, e saiba como cuidar.

Não quer deixar o seu gato sozinho quando for viajar? Considere algumas opções:

1: Chamar um amigo/familiar para cuidar do gato

Por mais que seja uma alternativa barata, rápida e “confiável”, o zelador do prédio, a filha do vizinho, o seu sobrinho de 15 anos, e nem a sua avó sabem as exigências e necessidades de um gato. Lembre-se que o seu gato depende de você, então não basta pedir para o garoto da casa ao lado ir dar uma olhadinha no seu gato por uns trocados. Você precisa de alguém que vá cuidar do seu gato, não deixá-lo sozinho e que tenha conhecimento e preparo para agir em horas de emergência, como o seu gato ter se machucado ou estar com diarréia (esperamos que nunca aconteça, mas é bom sempre prevenir né).

Não estamos desvalorizando ninguém, temos certeza que seu vizinho e sua avó são ótimas pessoas, com a melhor das intenções. Mas nós sabemos que eles não vão poder oferecer um serviço completo de uma pessoa treinada e preparada para vigiar o seu gato em casa e ajudá-lo gato em situações de emergência.

2: Hotelzinho

Se o seu gato for mais extrovertido, relax, e você conseguir achar um hotelzinho no qual ele se sinta bem e seja bem tratado, pode ser uma baita ajuda! Mas para gatos tímidos, medrosos ou mais introspectivos (que é a grande maioria), ir para um hotel é uma experiência super desagradável, assustadora e muito estressante. Um gato mais idoso (com mais de 7 anos) pode, além sofrer um grande estresse, ficar exposto a agentes infecciosos, dos quais o corpo dele já não consegue mais se proteger tanto quanto antes. Ou seja, hotel para gatos pode ser uma ideia boa para alguns gatos, mas para outros, not at all.

Um dos principais problemas de deixar o seu gato em hotelzinho ou em um pet shop (que geralmente deixa os gatos em gaiolas ou jaulas) é o estresse. A ciência nos indica cada dia mais que os gatos são muito mais sensíveis ao estresse do que os cachorros. E que o estresse, para esta espécie, pode acarretar em diversos problemas de saúde física e comportamental/psicológica.

O estresse tem consequências horríveis para os gatos, confira algumas delas:

  • Deixar o seu gato em um hotelzinho para animais não é a melhor opção! Ele pode sentir muito medo e acabar tendo muitos problemas causados pelo estresse.

    Deixar o seu gato em um hotelzinho para animais não é a melhor opção! Ele pode sentir muito medo e acabar tendo muitos problemas causados pelo estresse.

    O gato fica mais propenso a ter transtornos alimentares como parar de comer ou comer menos. Ocorre que este problema é muito mais sério do que se imagina pois um gato que fica 24-48 sem comer corre alto risco de entrar no quadro de lipidose hepática. Um problema muito grave e muitas vezes irreversível (se quiser voltar e ler novamente sobre isso, fique a vontade, a gente espera…).

  • O gato fica mais propenso a beber pouca água, ficar desidratado e apresentar problemas urinários e renais. Gatos já são mais propensos a apresentarem problemas renais, ainda mais sofrendo estresse, é rapidinho para o seu gato apresentar esse quadro. Isso ocorre pois a diminuição na ingestão de água favorece ainda mais quadros urinários.
  • O gato poderá estar mais propenso a ter pulgas, carrapatos ou até parasitas internos, por causa do contato com outros animais e ficar em uma gaiola ou quartinho que esses animais infectados já ficaram (e pode acontecer de esses quartinhos ou gaiolas não terem sido higienizados corretamente).
  • O gato fica mais propenso a doenças, como por exemplo FIV e FelV. O FIV (Vírus da Imunodeficiência Felina) e o FeLV (Vírus da Leucemia Felina) são duas doenças infecciosas muito comuns em gatos, e que levam à quadros de saúde muito complicados e graves. Essas doenças são causadas por dois tipos diferentes de retrovírus, pertencentes ao gênero dosOncornavírus (FeLV) e ao gênero dos Lentivirus (FIV). São vírus  frágeis e instáveis no meio ambiente, que são destruídos pelo calor ou por desinfetantes domésticos. Mas é importante verificar como é feita a limpeza e higiene do local.

3: Pet Sitter

A contratação de uma pet sitter é uma ótima maneira de você saber que seu gato continua confortável e seguro em sua casa e tendo toda atenção que precisa. Pare e pense como um gato (se é que é possível hehe). Para ele, a sua família fugiu e desapareceu, sem aviso prévio e provavelmente jamais voltarão, mas pelo menos ele não perdeu o sofá que tanto gosta de dormir. Ele consegue ficar bem se tiver os cuidados básicos e atenção durante alguns períodos do dia.

Infelizmente não podemos confiar nossos pets a qualquer um, muitas pessoas e estabelecimentos nos parecem confiáveis… Mas será que eles tiveram algum preparo ou estudo para poder cuidar do seu gato? Seja responsável! Como dissemos lá em cima, não basta pedir para o garoto da casa ao lado ir dar uma olhadinha no seu gato. Você precisa de alguém que vá fazer o seu gato se sentir seguro. Alguém que não só limpe a caixa de areia e alimente-o. Mas que entenda quais são os riscos e os cuidados necessários. Que controle a forma como ele está comendo e usando a caixa de areia, te deixe a par de tudo que está acontecendo. Alguém que seja esperto e prestativo, que saiba interagir com seu gato. E que use várias técnicas para minimizar o estresse de sua ausência.

Deixar o seu gato em casa com uma pet sitter confiável e bem treinada é MUITO melhor do que levá-lo para um hotelzinho ou deixar o gato sozinho quando for viajar!

Deixar o seu gato em casa com uma pet sitter confiável e bem treinada é MUITO melhor do que levá-lo para um hotelzinho ou deixar o gato sozinho quando for viajar!

Para alguns gatos, mesmo o melhor hotelzinho do mundo, com mil arranhadores com catnip e petiscos de salmão liberados, é  algo aterrorizante. Não é 8/80. Existem sim alguns hoteizinhos que  são muito melhores do que muitos dos quartos de hotéis 4 estrelas por aí.  Mas normalmente para um gato, nada supera a familiaridade de sua casa. Por isso considere a contratação de uma pet sitter experiente, bem treinada e bem recomendada. Ah, sem contar que contratar uma pet sitter diariamente, pode ser beeeeem mais barato do que um  hotelzinho.

Afinal, Pet Sitter ou Hotel, qual é melhor?

Pensando que muitos tutores leitores poderiam ficar com essa dúvida, nós temos um artigo aqui no blog que fala justamente disso. A enorme dúvida que todos os tutores de gatos têm: onde deixar o gato quando viajar: Pet Sitter ou hotelzinho? Qual deles é melhor? Qual deles oferece mais cuidados e qualidade de vida para o seu gato? Se quiser abrir o artigo em uma outra aba para dar uma lida depois, é só clicar aqui!

Gostou de pet sitter? Agora te ensinaremos a identificar uma Pet Sitter profissional:

Assim como nós da Pet Anjo, você deve ser um amante de pets. Por isso, você sabe que é uma situação muito chata quando você precisa viajar e que está ciente que não vai relaxar até saber que seu pet estará bem cuidado durante sua ausência.

A opção de deixar seu pet em uma gaiola em algum veterinário de sua confiança, se você se preocupa com o bem estar do seu pet além do seu conforto, está descartada. Certo? Certo! Você, assim como todos os tutores que amam seus bichanos, quer que ele se sinta bem e não se estresse tendo que sair de casa e se expondo a doenças ou parasitas do ambiente externo. Por isso te aconselhamos a optar por um pet sitter (ou também chamada de babá de animais).


Um Pet Sitter cuida do seu pet dentro da sua casa e evita o estresse da mudança para lugares desconhecidos, o alimenta, limpa a caixinha de areia, e da MUITO carinho e atenção pra ele!


Mas então, como achar a pessoa perfeita para providenciar um serviço de cuidado, amor e carinho para seu pet?

A boa notícia para os amantes de seus pets, é que existem pet sitters que são bons, confiáveis e que cuidam do seu pet com carinho. Mas ai que vem a maior dúvida: onde achar? Em quem confiar?

Dica:

Se você já conhece alguém que use o serviço, peça indicações e informações. Visite sites, leia blogs sobre animais, procure revistas da área e peça ajuda para o seu veterinário de confiança.

Algumas diquinhas para achar a pet sitter ideal:

Quando você procurar um pet sitter, lembre-se dessas diquinhas abaixo, elas te ajudarão muito na hora de escolher a melhor amiga temporária do seu gatinho:

  • Procure alguém que seja confiável e responsável;
  • Procure alguém que saiba cuidar de pets idosos ou que precisem de medicamento controlado;
  • Saiba seguir as regras que você impôs para a casa e para o pet.

 Quais os serviços padrões de uma pet sitter?

Especifique todas as regras que você quer que o pet sitter siga:

  • Horário de alimentação
  • A localização da caixinha de areia
  •  A hora e a quantidade da medicação, se necessária
  • Quando ela for embora, se certificar de que todas as portas e janelas estão trancadas.

Fonte: https://petanjo.com/blog/posso-deixar-meu-gato-sozinho-quando-viajar/

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